O príncipe da Pucci
Peter Dundas, o novo menino dos olhos da Pucci, diferencia seu estilo, mas mantém o ar alegre da multicolorida-estampada marca italiana.
Se você perguntar como é desenhar para Emílio Pucci, o norueguês Peter Dundas rasgará um sorriso largo em seu rosto. “É uma casa alegre não é? O Jet Set, o mar, a cor, a atitude, o glamour! Amo desenhar roupas que fazem uma garota se sentir uma estrela. Mas sou homem. E como todo homem acredito em coisas básicas.” Diz ele em entrevista a Sarah Mower para artigo na Vogue.
Básico na Pucci parece improvável – Quem conhece seus sunglasses e vestidos multi-estampados sabe o que eu quero dizer – mas a coleção desse inverno, a primeira assinada por Peter – Que já passou pelas maisons Ungaro, Roberto Cavalli e pela parisiense especializada em casacos de peles, Revillon – prova que é possível harmonizar o DNA da grife, Joie de vivre que continua lá e ainda assim dar um ar mais elegante para o excesso de arrojo, característico da marca.
[Na foto, Peter Dundas e modelos mostrando uma de suas coleções na passagem pela Ungaro.]
Óculos da linha Sunglass Pucci
Vestidos Multicoloridos e estampados da Coleção verão 2005 da Pucci.
E não é por causa de algumas mudanças momentâneas que o clima por lá fica menos limpo, deselegante tampouco perde seu quê überfashion.
O rapaz, que trabalha entre sua casa em Páris e o estúdio da Pucci na Ítalia, afirma que se inspirou para sua primeira coleção, na história, da moda e da marca nos anos 80, época em que ele estudava na Parsons em Nova York e ao invés de se inspirar nas referências psicodélicas dessa época e também dos anos 60, ele foi captar potencial de criação no Palazzo pucci, sede da Maison em Florença. “Esbarrei num livro que mostrava um desfile da Pucci de 1957, inspirado nas bandeiras do Palio [A tradicional corrida de cavalos de Siena, Espanha]. Dei uma folheada e descobri na hora o eixo do meu inverno 2009-2010.” Diz ele.
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