Vivienne Westwood, a mãe do punk.
Já deve ter ouvido falar de uma certa estilista que desenhou para a Melissa, quem só sabe isso dela não sabe o que está perdendo. Uma estilista inegavelmente incrível, mulher polêmica e cheia de pernonalidade. Foi apontada no livro "Chic Savages" como um dos seis melhores estilistas do mundo, já teve suas criações expostas no museu "Victoria & Albert" de Londres, e ganhou o título de "Lady da Rainha ElisabethII da Inglaterra"
Vivienne nasceu em 1941, em Glossop, uma cidadezinha perto de Manchester, na Inglaterra. De família de classe média, sua mãe trabalhava em uma fábrica de algodão e o pai pertencia a uma família de fabricantes de calçados.
Aos 17 anos, mudou-se para Londres e algum tempo depois passou a dar aulas de inglês e casou-se com Derek Westwood, um diretor de uma escola de dança, com quem teve seu primeiro filho. Influenciada talvez pelo clima liberal do final dos anos 60, a até então pacata mãe de família terminou seu casamento e iniciou uma viagem por uma vida completamente nova, pautada por muita polêmica e ousadia.
Vivienne conheceu Malcolm McLaren com quem teve seu segundo filho(Joseph Corre, que atualmente é dono de uma das lojas de lingerie mais famosas de Londres, a Agent Provocateur) e abriu sua primeira loja que se chamava "Let It Rock"(que depois de torna "Too Fast to Live, Too Young to Die" até o definitivo nome "Sex"), Malcom também era produtor da banda Sex Pistols que Vivienne vestia com suas criações repletas de rebeldia.Vivienne Westwood se apresentava com roupas de couro, t-shirts rasgadas (chamadas por ela de "catalyst-shirts") e acessórios feitos de correntes e cadeados. Nascia aí o conceito punk de se vestir. Mas com o passar dos anos com a dissolução do estilo punk e já divorciada de Malcom e casada com Marc Andréas chegou até mesmo a cogitar abandonar a profissão de estilista, mas logo se orientou por outro caminho. Passou a criar roupas ligadas a história da moda, mas sem abandonar o exagero nas modelagens e cores fortes, inclusive o xadrez que incorporou da cultura escocêsa, caracteristica marcante em suas criações.
Vivienne em 1977 com visual punk, e sua loja "Sex".
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